quinta-feira, 28 de maio de 2009

FOGO

NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

A grande necessidade, desde há muito comprovada, de ajudar o homem a agir com conhecimento e calma no combate ao incêndio levou o Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) a elaborar este manual. Longe de ser um compêndio complicado, o SESMT reuniu uma série de informações básicas sobre o conceito e a natureza do fogo, bem como os equipamentos e métodos necessários para combatê-lo em casos de emergência. Esperamos que, a curto prazo, este manual possa ser de grande ajuda para que o homem saiba como enfrentar um incêndio, tomando consciência das principais providências a serem tomadas tão logo o fogo se manifeste. O modo correto de extinguir o fogo significa a salvação de muitas vidas humanas. Leia atentamente as instruções e procure divulgá-las no seu ambiente de trabalho.

RESUMO:

CLASSE
SÍMBOLO
TIPO DE FOGOEXEMPLOS
EQUIPAMENTO A UTILIZAR
ÁGUA
PÓ QUÍMICO "BC"
CO2 (GÁS CARBÔNICO)
ESPUMA MECÂNICA
Materiais sólidos de fácil combustãoMadeira, papel, roupas, etc.
SIM
NÃO
NÃO
SIM
Líquidos inflamáveis e gasesGasolina, álcool, solventes, etc.
NÃO
SIM
SIM
SIM
Equipamentos elétricos energizadosComputador, aparelhos eletrodomésticos, motores, etc.
NÃO
SIM
SIM
NÃO

INTRODUÇÃO

O fogo é tanto útil como destruidor. Sob controle, presta grandes serviços, desde o simples fogão doméstico até as fundições, fornalhas e outras operações industriais. Descontrolado, isto é, quando chamamos de incêndio, causa prejuízos e as vezes grandes sinistros, envolvendo muitas vidas humanas. Devemos lembrar sempre que "o incêndio acontece onde a prevenção falha". O ideal é realizar um bom trabalho de prevenção de incêndio evitando-se assim o começo do fogo.A seguir descrevemos as principais causas de um incêndio:

Sobrecarga elétrica: evite ligar dois ou mais aparelhos numa só tomada, pois isto sobrecarrega o sistema elétrico, provocando superaquecimento dos fios com possibilidade de curto-circuito.

Fusíveis: quando um fusível queima seguidamente é porque há problema de instalação elétrica. Jamais reforce os fusíveis pois anularia sua função de segurança.

Equipamentos elétricos: desligue completamente os equipamentos elétricos de onde você trabalha no momento de encerrar o expediente ou de onde você mora, quando se ausentar por mais tempo do que o normal. Desligue-os, também, das tomadas.

Cigarros: um simples cigarro tem provocado grandes tragédias. Ao terminar de fumar apague completamente o que restou do cigarro. Não o deixe queimando no cinzeiro. Ao despejar cinzas e pontas de cigarro na lixeira verifique se não há resquícios de brasa.

Lixeiras: não deixe o lixo acumular, nem jogue na lixeira panos ou papéis impregnados de líquidos inflamáveis, pois tudo isto constitui grande perigo.

Líquidos inflamáveis: muito cuidado ao manusear álcool, solventes, removedores e líquidos inflamáveis em geral. Não os deixe perto de fogo. Cuidado com seu armazenamento.

Quando a prevenção falha e acontece o início do fogo, então temos que agir. A finalidade deste manual é ajudar a agir com conhecimento, calma e racionalidade, sempre que houver início de fogo. O homem tem de conhecer a natureza do fogo e os equipamentos necessários de que dispõe para combatê-lo enquanto pequeno.

CONCEITO DE FOGO

Fogo é um tipo de queima, de combustão. É uma reação química de oxidação exotérmica (com desprendimento de energia). Para que haja fogo são necessários três elementos essenciais: combustível, calor e comburente. A eliminação de qualquer um desses elementos apaga o fogo. Para entendermos melhor como se forma o fogo, vejamos o triângulo do fogo.

Combustível: é o que alimenta o fogo, facilita sua propagação e pode ser:

a) Líquido: álcool, éter, gasolina, etc.
b) Sólido: madeira, papel, tecido, etc.
c) Gasoso: butano, propano, etc.

Comburente: é o elemento ativador do fogo.

Calor: é uma forma de energia. Provoca o início do incêndio mantendo e incentivando a sua propagação.

CLASSES DE INCÊNDIO

Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis. somente com o conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se descobrir método para uma extinção rápida e segura.


Incêndios de classe A: são os incêndios em materiais sólidos de fácil combustão, com a propriedade de queimarem em superfície e profundidade, deixando resíduos (cinzas, brasas, etc.). Exemplos: tecido, madeira, papel, fibras, etc.

Nestes incêndios deve-se usar um agente extintor que tenha poder de penetração, eliminando o calor existente. Portanto é recomendável a água, ou outro agente que a contenha em quantidade.


Incêndios de classe B: são os incêndios que acontecem em materiais gasosos e líqüidos inflamáveis, produtos que se queimam somente na superfície e não deixam cinzas.

Exemplos: óleos, graxas, vernizes, gasolina, tintas, thinner, etc. O método de extinção do da classe B é por abafamento e os extintores mais indicados são os de espuma, pó químico seco (PQS) e gás carbônico (CO2).


Incêndios de classe C: são incêndios que ocorrem em materiais energizados, por onde passa corrente elétrica, como motores, geradores, transformadores, etc.

O método de extinção adequado para o da classe C deve ser por meio de um extintor que não conduza corrente elétrica como é o caso do pó químico seco (PQS) e do gás carbônico (CO2). É importante que não se utilizem qualquer extintor à base de água, pois a água é condutora de eletricidade, o que põe em risco de vida do operador do equipamento.

Os agentes extintores que atuam nestes materiais são agentes especiais, que isolam do ar o metal combustível, interrompendo a combustão.

Métodos de Extinção do Fogo

Métodos de extinção do fogo:

Resfriamento: quando se retira o calor. É um dos métodos mais eficientes de extinção de incêndio, ou seja, quando baixamos a temperatura do combustível até o ponto em que não existam mais condições de desprendimentos de gases ou vapores quentes. A água, largamente usada no combate a incêndios, é um dos mais eficientes agentes resfriantes.

Isolamento: quando se retira o material (combustível) que poderia ser atingido pelo fogo, evitando a sua propagação para outras áreas.

Abafamento: quando se retira o comburente (oxigênio), abaixando os níveis de oxigenação da combustão. O oxigênio é encontrado na atmosfera na proporção de 21%. Quando esta porcentagem é limitada ou reduzida a 8%, o fogo deixa de existir.

EXTINTORES DE INCÊNDIO

São aparelhos que contêm os agentes extintores de incêndios, ou seja, certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas, utilizadas na extinção de um incêndio. Eles podem ser aparelhos portáteis de utilização imediata (extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) ou dispositivos especiais (sprinklers e sistemas fixos de CO2).

Os extintores devem estar:
- visíveis (bem localizados);
- desobstruídos (livres de qualquer obstáculos que possa dificultar o acesso até eles);
- sinalizados (para melhor visualizá-los caso não estejam visíveis).

Extintores de incêndio portáteis: são os aparelhos de mais fácil e rápida utilização. Existem vários tipos. Vejamos os mais comuns:

a) extintor de água pressurizada: age por resfriamento. É indicado para incêndios da classe A, por penetrar nas profundidades do material, resfriando-o. Não pode ser utilizado em líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos. Tem a desvantagem, em alguns casos, de danificar o material que atinge. Neste extintor a água é acondicionada em cilindro metálico, o qual possui um gatilho para controle do jato, bem como um dispositivo para dirigi-lo e um manômetro que indica a pressão que se encontra o líquido no seu interior. Deve ser inspecionado a cada seis meses, inspeção que consiste em verificar a pressão indicada no manômetro.

Modo de usar:
1º - Leve sempre o extintor ao local do fogo.
2º - Coloque-se com o extintor a uma distância segura do local do fogo.
3º - Retire a trava de segurança, aperte a alavanca e empunhe a mangueira.
4º - Dirija o jato para a base das chamas. Caso queira estancar o jato basta soltar a alavanca

b) extintor de espuma: age tanto por resfriamento (sendo indicado para incêndios da classe A) quando for abafamento (sendo então indicado para incêndios da classe B). Não pode ser utilizado em incêndios da classe C, ou seja, em equipamentos energizados e tem a desvantagem de danificar o material que atinge. A espuma para combate a incêndio é um agregado de bolhas cheias de gás, geradas de soluções aquosas. Sua densidade é menor do que a dos líquidos inflamáveis e combustíveis. É utilizada principalmente, para formar uma capa flutuante de cobertura. Extingue o incêndio neste líquido, cobrindo e resfriando o combustível, de forma a interromper a evolução dos vapores e impedir o acesso do oxigênio.

Modo de usar:
1º - Leve o extintor até o local do fogo sem invertê-lo.
2º - Inverta o extintor somente quando chegar ao local do fogo, direcionando a válvula para a base das chamas.
3º - A espuma flutua na maioria dos combustíveis líquidos, por isso, quando se tratar de recipiente com líquido inflamável ou combustível, dirija o jato contra um anteparo. Assim, a espuma vai chocar-se contra ele, escorrer e flutuar sobre o líquido em chamas, abafando-o. O jato disparado só estanca quando esgotada a carga

c) extintor de pó químico seco: age por abafamento. Sua ação consiste na formação de uma nuvem sobre a superfície em chamas, reduzindo a porcentagem de oxigênio disponível. Pode ser utilizado nas três classes de incêndio, embora seja mais eficiente nas classes B e C. É corrosivo, danificando o material que atinge, não devendo ser empregado em aparelhos elétricos delicados (relés, filamentos, centrais telefônicas, computadores e outros). É tóxico, devendo ser evitado em canais fechados. Esse extintor pode ser de pressão injetada ou extintor de pó pressurizado internamente.

Modo de usar:
1º - Leve o extintor ao local do fogo.
2º - Se o extintor for do tipo pressurizado, retire o pino de segurança.
3º - Se for do tipo pressão injetada, desatarraxe a válvula da garrafa externa, segurando a mangueira com a válvula acionada, para evitar seu entupimento e um possível acidente.
4º - Aperte o gatilho e dirija o pó procurando cobrir o fogo, principalmente se for da classe B

d) Extintor de CO2: age por abafamento, expelindo CO2 , reduzindo a concentração de oxigênio do ar. O CO2 é mais pesado que o ar (por isso desce sobre as chamas). É inodoro, incolor e não conduz eletricidade. É especialmente indicado nos incêndios de classe C e B, podendo ainda ser usado na classe A com ação positiva. Tem a vantagem de nunca danificar o material que atinge, podendo ser empregado em aparelhos delicados (relês, filamentos, centrais telefônicas, computadores e outros) sem danificá-los. O extintor de CO2 não deve ser usado em materiais leves e soltos pois seu "sopro" poderá espalhar o material em chamas, facilitando a propagação das mesmas. Também não deve ser instalado em ambientes onde a temperatura possa atingir mais de 50ºC, pois sua válvula de segurança poderá romper-se, permitindo a saída de gás. Em recintos pequenos e fechados pode acontecer gás de CO2 reagir com o oxigênio e tornar o ambiente asfixiante.

Modo de usar:
1º - Retire o pino de segurança quebrando o arame do selo de lacre.
2º - Retire o esguicho (difusor) do seu suporte, empunhando-o com uma das mãos, na manopla.
3º - Com o extintor na posição, acione a válvula e com a outra mão dirija o jato para a base do fogo, movimentando o difusor

Obs.: as imagens dos extintores são ilustrativas. A etiquetagem, o formato e a cor utilizada pode variar de fabricante a fabricante.

Extintores de carreta: são extintores de grande volume. para facilitar o seu transporte, são montados sobre rodas, formando uma carreta. Devido ao seu porte, são operados por dois elementos. Como acontece com os extintores normais, os tipos mais comuns são:

a) Carga líquida - espuma , soda ácida e água pressurizada: sua capacidade é de 75 a 150 litros e seu jato tem alcance de 10 a 15 metros com duração de três minutos.

Modo de usar: Deve ser operado por duas pessoas. O elemento "A" abre o registro, enquanto o elemento "B" tira a mangueira. O elemento "A" deixa a carreta e o elemento "B" ataca o fogo.

b) Gás Carbônico - CO2: consiste em um extintor comum de CO2 de porte maior, com grande extensão de mangueira.

Modo de usar: Deve ser operado por duas pessoas. O elemento "A" controla o registro enquanto o elemento "B" coloca a mangueira na posição para atacar o fogo.

c) Pó químico seco (PQS): é um extintor de pó em escala maior, com a diferença de possuir mangueira mais extensa e válvula redutora de pressão. É fabricado em modelos para diferentes capacidades. Seu jato chega a alcançar 10 metros.

Modo de usar: Deve ser operado por duas pessoas. O elemento "A" abre o registro da garrafa, enquanto o elemento "B" posiciona a mangueira e ataca. Observação: Na colocação das carretas deve-se sempre observar o livre acesso a qualquer ponto do local de sua instalação.

OUTROS DISPOSITIVOS DE COMBATE A INCÊNDIO:

Hidrantes: são dispositivos existentes em redes hidráulicas, que facilitam o combate ao fogo. O sistema de hidrantes é composto de um reservatório que pode ser elevado ao subterrâneo, de um conjunto de canalização, de mangueiras, esguichos, registro, engate de mangueira e abrigo.

Modo de usar:
1º - Localize a mangueira
2º - Desenrole-a
3º - Conecte a mangueira ao hidrante
4º - Estique totalmente a mangueira
5º - Combata as chamas, dirigindo o jato à base do fogo

Dispositivos especiais (Sprinklers): são também conhecidos como "chuveiros Sprinklers". Esse sistema consiste na distribuição de encanamentos ligados a um encanamento central, do qual saem ramificações de tubos cujos diâmetros diminuem à medida que se afastam da linha principal. Nessas ramificações são instalados bicos, peças dotadas de dispositivo sensível à elevação de temperatura e destinadas a espargir água sobre a área incendiada, quando acionadas pelo aumento da temperatura ambiente.

PROCEDIMENTOS

Como proceder em caso de emergência

Tão cedo o fogo se manifeste, as seguintes providências devem ser tomadas:

Mantenha a calma. Ande, não corra.
Desligue inicialmente o sistema elétrico (sempre que possível)
Retire os ocupantes do local atingido.
Desça sempre pelas escadas.
Nunca use elevadores.
Inicie imediatamente o combate ao princípio do incêndio, se você tem os conhecimentos básicos para tal.
Em caso de incêndio avise imediatamente o Corpo de Bombeiros (telefone 193)

RISCOS

Riscos em Eletricidade


choque

O choque elétrico é a reação do organismo à passagem da corrente elétrica. Eletricidade, por sua vez é o fluxo de elétrons de um átomo, através de um condutor, que vem a ser qualquer material que deixe a corrente elétrica passar facilmente (cobre, alumínio, água, etc.). Por outro lado,isolante é o material que não permite que a eletricidade passe através dele: vidro, plástico, borracha, etc.

Os riscos de acidentes dos empregados que trabalham com eletricidade, em qualquer das etapas de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, constam da Norma Regulamentadora Instalações e Serviços em Eletricidade - NR10 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Noções de PRIMEIROS SOCORROS .

Pode-se dizer que o progresso, no campo, está sempre associado à energia elétrica, que pode ser usada na casa (lâmpadas, geladeira, TV, chuveiro, etc.), no galpão (ordenhadeira mecânica, incubadora, picadeira, etc.), na conservação e transformação de alimentos (resfriadora de leite, estufa, freezer, etc.), no acionamento de máquinas e motores (para bombear água, na irrigação por aspersão, etc.) e em várias outras aplicações.

As fontes de eletricidade, na zona rural, se manifestam através dos seguintes equipamentos ou fenômenos:

  • descargas atmosféricas (raios)
  • ferramentas elétricas manuais
  • peixe-elétrico (o Poraquê da Amazônia)
  • atrito (eletricidade estática)
  • cerca elétrica (para animais)
  • fios energizados (de postes ou no lar)
  • baterias (alimentadas por cataventos)
  • painéis fotovoltáicos (energia solar)
  • turbinas (energia hidráulica)
  • motores estacionários (geradores) e
  • motores elétricos
cerca elétrica

A energia elétrica, apesar de útil, é muito perigosa e pode provocar graves acidentes, tais como: queimaduras (até de terceiro grau), coagulação do sangue, lesão nos nervos, contração muscular e uma reação nervosa de estremecimento (a sensação de choque) que pode ser perigosa, se ela provocar a queda do indivíduo (de uma escada, árvore, muro, etc.) ou o seu contato com equipamentos perigosos. A imagem ao lado, é de uma cerca elétrica.



ACIDENTE




Riscos de acidentes

As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro (4) naturezas:

1 - eletrocução (fatal)
2 - choque elétrico
3 - queimaduras e
4 - quedas provocadas pelo choque

eletrocussão

Eletrocução é a morte provocada pela exposição do corpo à uma dose letal de energia elétrica. Os raios e os fios de alta tensão (voltagem superior a 600 volts), costumam provocar esse tipo de acidente. Também pode ocorrer a eletrocução com baixa voltragem (V<600>

choque elétrico

Choque elétrico. O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o dedo indicador de uma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor. O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA. Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A.

queimaduras

Queimaduras. A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms. A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numéricos: os 2 primeiros casos, referem-se à baixa voltagem (corrente de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem:

a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)
b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco)
c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).

Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde ela sai) e a duração do choque, são os responsáveis pela extensão e gravidade das lesões.

quedas

Quedas de altura. Os acidentes com eletricidade ocorrem de várias maneiras. Os riscos resultam de danos causados aos isolantes dos fios elétricos devido a roedores, envelhecimento, fiação imprópria, diâmetro ou material do fio inadequados, corrosão dos contatos, rompimento da linha por queda de galhos, falta de aterramento do equipamento elétrico, etc. As benfeitorias agrícolas estão sujeitas à poeira, umidade e ambientes corrosivos, tornando-as especialmente problemáticas ao uso da eletricidade.

transformador

Durante o Terceiro Encontro Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico - ENASSE, realizado recentemente no Rio de Janeiro, foi divulgado que cerca de 2% das 3.091 mortes por causas laborais no Brasil em 2.000, tiveram origem nas companhias energéticas. Quedas e energização acidental das redes foram citados como os maiores riscos nas concessionárias de energia: um erro pode custar choque de 3.000 a 6.000 volts, ou uma eletrocussão em um transformador (como os da foto).

Prevenção de acidentes

Há vários tipos de proteção e de providências que podem ser usados para se evitar o choque elétrico:

  • fusíveis e disjuntores
  • aterramentos
  • materiais isolantes e
  • uso de EPI
  • CONTRATA ES ELETRICA

Outras recomendações:

  1. Plugue e use os dispositivos elétricos de segurança disponíveis como, por exemplo, a tomada de 3 pinos.
  2. Considere todo fio elétrico como "positivo", ou seja, passível de provocar um choque mortal.
  3. Cheque o estado de todos os fios e dispositivos elétricos; conserte-os ou substitua-os, se necessário. Aprenda como dimensionar o fio elétrico.
  4. Certifique-se de que a corrente está desligada, antes de operar uma ferramenta elétrica.
  5. Se um circúito elétrico em carga tiver de ser reparado, chame um eletricista qualificado para fazê-lo.
  6. Use ferramentas "isoladas", que fornecem uma barreira adicional entre você e a corrente elétrica.
  7. Use os fios recomendados para o tipo de serviço elétrico a que ele vai servir.
  8. Não sobrecarregue uma única tomada com vários aparelhos elétricos, usando, por exemplo, o "benjamin".
  9. Cuidado ao substituir a resistência queimada do seu chuveiro, pois o ambiente molhado aumenta o choque.

ELETRICIDADE O QUE É?

Alguns Conceitos de Eletricidade


produção de energia

1. Força eletromagnética induzida. O dispositivo ao lado gera energia elétrica capaz de acender a pequena lâmpada mostrada na extremidade esquerda. A peça em U que contém fios condutores nela enrolados é um ímã, que origina uma força eletromagnética (f.e.m.) induzida. É fato comprovado experimentalmente que, quanto maior a intensidade do campo de forças e maior a velocidade com que as linhas de indução são cortadas pelo condutor (número de voltas do fio no ímã), tanto maior será a f.e.m. induzida. Neste princípio simples se baseia a produção da energia elétrica em larga escala, que ilumina cidades e movimenta a vida moderna.

produção de energia

2. Energia é a capacidade de um sistema de realizar um trabalho. Existem várias formas de energia: potencial, mecânica, química, eletromagnética, calorífica e elétrica, entre outras. Essas energias podem ser transformadas umas nas outras. Assim, p.ex., a energia potencial da água represada numa barragem, pode se transformar em energia elétrica, pela passagem da mesma por turbinas e geradores. A energia elétrica (ou eletricidade) diz respeito aos fenômenos em que estão envolvidas cargas elétricas. A figura acima é de um motor elétrico, de muita utilidade para abastecer as caixas d´água elevadas, movimentar polias, serras ou esmeril na indústria, acionar aspersores na irrigação das culturas e milhares de outros usos.

geração de energia

3. Geração de energia elétrica é, justamente, a transformação de algum tipo de energia em eletricidade. A energia elétrica pode ser gerada de fontes de energianão-renováveis (combustíveis fósseis e nucleares) e de fontes renováveis (força da água, dos ventos, sol e biomassa) de energia. No Brasil, onde é grande o número de rios, a opção hidráulica é a mais utilizada e apenas uma pequena parte é gerada a partir de combustíveis fósseis, em usinas termelétricas. Em Angra dos Reis - RJ temos as Usinas Nucleares Angra I e II e, ultimamente, começam a funcionar Usinas movidas à gás natural (de petróleo) e até do lixo. A imagem acima é da turbina hidráulica de uma pequena central hidrelétrica - PCH, muito indicada para o aproveitamento energético de quedas (ou pequenas barragens) nos córregos.

torre de transmissão

4. Transmissão de energia é a forma de conduzir a eletricidade, através de fios e cabos, de um local para outro. Após ser gerada, a energia elétrica é conduzida por cabos até a subestação abaixadora, por meio de transformadores. Daí, ela percorre as linhas de distribuição, que podem ser subterrâneas ou aéreas (caso mais comum), até a subestação elevadora, onde outros transformadores elevam o valor da tensão elétrica (voltagem). Assim, nesse nível de tensão, a eletricidade pode percorrer longas distâncias pelas linhas de transmissão, sustentadas por torres, até chegar às proximidades de onde será consumida: as residências (cidades), fábricas, fazendas, comércio, etc.

relógio de luz

5. Consumo de eletricidade pelo cidadão comum e outros usuários. A energia elétrica fornece iluminação, movimenta máquinas e equipamentos, controla a temperatura ambiente (produzindo calor ou frio), agiliza as comunicações, etc. Dela dependem a nossa produção, locomoção, eficiência, segurança, conforto, lazer (rádio, TV, etc.) e vários outros fatores associados à qualidade de vida. O consumo de energia elétrica depende da potência do aparelho utilizado e do tempo de uso. Os aparelhos elétricos possuem diferentes potências, consumindo mais ou menos energia. Essa potência é expressa em watts (w) e deverá constar da placa de identificação no próprio aparelho. É o medidor de energia elétrica (relógio de luz, veja acima) que registra o consumo de eletricidade.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

ATENÇÃO--PARE--RISCO







Você que gosta de aproveitar tudo de bom que a energia elétrica pode oferecer, fique ligado nestas dicas da Semana Nacional Segurança com Energia Elétrica:
Entre as principais dicas da campanha destacam-se:
Risco: instalar antena perto da rede elétrica é perigoso. Só instale ou conserte antenas longe da rede elétrica e quando o tempo estiver bom. Em caso de queda da antena, não tente segurá-la ou recuperá-la. Para evitar acidentes, consulte um profissional qualificado.
Perigo: empinar pipa perto da rede elétrica é perigoso. O que é para ser apenas uma brincadeira pode se transformar num grave acidente. Soltar pipa exige cuidados especiais e deve ser feito longe de postes e fios de energia.
Atenção: construir ou reformar perto da rede elétrica é perigoso. Vergalhões, barras de ferro, arames e outros materiais devem estar sempre afastados da rede elétrica na hora de construir e reformar.Para evitar acidentes, consulte sempre um profissional capacitado. Não construa ou reforme perto da rede elétrica. Todo cuidado é pouco.
Pare: furtar energia é ilegal e dá cadeia. Faça sua parte e denuncie todos os tipos de ligação clandestina para a distribuidora de sua região.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte




Instalar antena perto da rede elétrica é perigoso
Quando for instalar antenas de rádio ou de televisão, tome cuidados redobrados.
Normalmente elas são feitas de materiais condutores de eletricidade e você pode sofrer um acidente. Em caso de dúvidas, procure um profissional capacitado.



Dicas importantes
Só instale ou conserte antenas se o tempo estiver bom.
Instale as antenas longe dos fios da rede elétrica.
Calcule uma distância segura para que, em caso de queda, ela não toque nos fios da rede elétrica.
Se a antena cair em direção à rede, não tente segurá-la ou recuperá-la.
Para evitar acidentes, consulte um profissional qualificado.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte



Empinar pipa perto da rede elétrica é perigoso
O que é para ser apenas uma brincadeira pode se transformar num grave acidente.
Soltar pipa exige cuidados especiais e deve se fazer longe de postes e fios de energia


Dicas importantes


Soltar pipa apenas em lugares afastados da rede elétrica.
Nunca use fios metálicos e não passe cerol na linha da pipa.
Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, não tente soltá-la de jeito nenhum
Oriente seus filhos e garanta uma brincadeira segura.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte




Construir ou reformar perto da rede elétrica é perigoso
Não construa ou reforme perto da rede elétrica. Todo cuidado é pouco.
A falta de atenção e o manuseio incorreto de ferramentas podem causar acidentes graves. Em caso de dúvidas, procure um profissional capacitado.



Dicas importantes
Vergalhões, barras de ferro, arames e outros materiais devem estar sempre afastados da rede elétrica.
Na hora de construir ou reformar, fique longe da rede elétrica.
Para evitar acidentes, consulte sempre um profissional capacitado.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte



Furtar energia é perigoso e ilegal
Ligação clandestina provoca acidentes graves, além de ser crime e dar cadeia.
Eletrodomésticos danificados, incêndios e até mortes são consequências das ligações clandestinas. Uma prática que prejudica até quem não tem nada a ver com a história.




Dicas importantes


Furtar energia é ilegal e dá cadeia.
Nunca suba em postes da rede elétrica.
Mantenha distância dos fios partidos ou caídos.
Faça a sua parte e denuncie todos os tipos de ligações clandestinas para a distribuidora de sua região.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte



Usar máquinas agrícolas próximo à rede elétrica é perigoso
Se você for usar máquinas agrícolas próximo a rede elétrica, esteja sempre atento para evitar acidentes.
Não deixe a vegetação chegar perto dos fios e postes de energia elétrica, nem faça queimadas próximo aos cabos de energia elétrica.




Dicas importantes


Nunca use máquinas agrícolas próximo a rede elé.
Não deixe a vegetação chegar perto dos fios e postes.
Não faça queimadas próximo aos cabos de energia elétrica.
Esteja sempre atento para evitar acidentes
Pronto, seguindo essas dicas de segurança, você poderá aproveitar tudo de bom que a energia elétrica pode oferecer. Conte para os seus parentes, vizinhos e amigos.
A
ES ELETRICA avisa, mas você precisa fazer a sua parte

AINDA NAO ESTAMOS LIGADO A ELA.


Energia Solar
Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do Sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja diretamente para aquecimento de água ou ainda como energia elétrica ou mecânica.
No seu movimento de translação ao redor do Sol, a Terra recebe 1 410 W/m2 de energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo reto) com o Sol. Disso, aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é refletido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz visível ou luz ultravioleta.
As plantas utilizam diretamente essa energia no processo de fotossíntese. Nós usamos essa energia quando queimamos lenha ou combustíveis minerais. Existem técnicas experimentais para criar combustível a partir da absorção da luz solar em uma reação química de modo similar à fotossíntese vegetal - mas sem a presença destes organismos.
A 27 de Abril de 2006 a GE Energy Financial Services, a PowerLight Corporation e a Catavento Lda anunciaram que vão construir o maior projecto de energia solar fotovoltaica do Mundo. A nova unidade de produção de energia solar de 11-megawatts inclui 52 000 módulos fotovoltaicos e será construída num único local em Serpa, Portugal, a 200 quilómetros a sudeste de Lisboa, numa das áreas de maior exposição solar da Europa.
Tipos de energia solar
Os métodos de captura da energia solar classificam-se em directos ou indirectos:
Directo
Significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo de energia utilizável pelo homem.
Exemplos:
A energia solar atinge uma célula fotovoltaica criando eletricidade. (A conversão a partir de células fotovoltaicas é classificada como directa, apesar de que a energia elétrica gerada precisará de nova conversão - em energia luminosa ou mecânica, por exemplo - para se fazer útil.)
A energia solar atinge uma superfície escura e é transformada em calor, que aquecerá uma quantidade de água, por exemplo - esse princípio é muito utilizado em aquecedores solares.
Indirecto
Significa que precisará haver mais de uma transformação para que surja energia utilizável.
Exemplo
Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de acordo com a disponibilidade de luz do Sol. Também se classificam em passivos e activos:
Sistemas passivos são geralmente diretos, apesar de envolverem (algumas vezes) fluxo em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em energia mecânica.
Sistemas activos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos elétricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efectividade da coleta. Sistemas indirectos são quase sempre também activos.

ELETRICIDADE CADA VEZ MAIS MODERNA


Imagine usar a tomada de energia elétrica para acessar a internet, conectar o computador, transmitir e-mails e baixar vídeos. Essa possibilidade pode parecer futurologia, mas é uma realidade bem próxima. As agências reguladoras de telecomunicações (Anatel) e de energia elétrica (Aneel) estão preparando regras que permitirão o lançamento comercial no Brasil da tecnologia Power Line Communication (PLC), que utiliza os fios de eletricidade para banda larga.
Tecnicamente, as redes das distribuidoras de energia elétrica estão prontas para prestar esse serviço - bastaria fazer algumas adaptações de baixo custo, explicam os técnicos. Seria necessário instalar roteadores nos postes para direcionar a transmissão de dados e um modem na casa ou no escritório do cliente, parecido com os aparelhos que as empresas de telefonia ou de TV a cabo usam para fornecer acesso à internet.
A relatora do assunto na Anatel, conselheira Emília Ribeiro, aposta nessa ideia para estimular a competição no mercado brasileiro de banda larga. "Estamos querendo baixar o custo dos serviços, e isso acontece ampliando a oferta. Hoje temos banda larga por cabo, por satélite, por frequência, e por que não pela rede elétrica?", questiona. Ela ressalta ainda que a velocidade de conexão desse tipo de tecnologia já começa com 20 megabits por segundo (Mbps), bem acima da capacidade dos serviços oferecidos hoje, que em geral vão até 10 Mbps. Os equipamentos de segunda geração, segundo ela, alcançam 200 Mbps.
A relatora prevê que essa tecnologia permitirá que a banda larga chegue a comunidades de baixa renda e a áreas rurais, onde as empresas de telecomunicações têm dificuldade de implantar suas redes, devido ao custo muito elevado. "A banda larga vai chegar onde as empresas de telefonia não se interessam em chegar", afirmou a conselheira, que pretende colocar seu parecer em votação até o fim deste mês.
A vantagem da rede elétrica sobre outras redes é a cobertura, já que ela alcança 97% da população brasileira. Hoje, apenas 5 milhões de pessoas ainda não têm acesso à energia elétrica no Brasil. Pelo programa do governo Luz para Todos, esse déficit deverá ser zerado até o fim do próximo ano. A conselheira Emília aposta nessa capilaridade para expandir o serviço de banda larga, hoje restrito a 11 milhões de assinantes, em um mercado dominado pelas empresas de telefonia fixa. A previsão dela é de que, com a internet pela rede elétrica, esse número possa dobrar num prazo de um ano. "Vamos ter inclusão digital na periferia, no morro, na zona rural".

quinta-feira, 21 de maio de 2009

SEGURANÇA

Dicas de segurança
Antes de executar qualquer procedimento, consulte sempre um profissional qualificado eder sampaio 11-6369-1287 /8862-9450executar uma instalação elétrica, ou durante sua manutenção, procure tomar os seguintes cuidados:
Antes de qualquer intervenção, desligue a chave geral (disjuntor ou fusível).
Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certeza de que não está energizado.
Desconecte os plugues durante a manutenção dos equipamentos.
Leia sempre as instruções das embalagens dos produtos que serão instalados.


Utilize sempre ferramentas com cabo de material isolante (borracha, plástico, madeira etc). Dessa maneira, se a ferramenta que você estiver utilizando encostar acidentalmente em uma parte energizada, será menor o risco de choque elétrico.
Não use jóias ou objetos metálicos, tais como relógios, pulseiras e correntes, durante a execução de um trabalho de manutenção ou instalação elétrica.
Use sempre sapatos com solado de borracha. Nunca use chinelos ou calçados do gênero - eles aumentam o risco de contato do corpo com a terra e, conseqüentemente, o risco de choques elétricos.
Nunca trabalhe com as mãos ou os pés molhados.
Utilize capacete de proteção sempre que for executar serviços em obras onde houver andaimes ou escadas.

FIOS E CABOS



Execução
* A bitola dos condutores e cabos, bem como o número de condutores instalados em cada eletroduto, deve obedecer as especificações de projeto.
* Executar a enfiação somente após estarem concluídos: revestimentos de paredes, tetos e pisos; impermeabilização ou telhamento da cobertura; colocação das portas, janelas e vedações (que impeçam a penetração de chuva); rede de eletrodutos e colocação das caixas de derivação, ligação ou passagem convenientemente limpas e secas internamente por meio de bucha embebida em verniz isolante.
* Não permitir a instalação de condutores e cabos isolados sem a proteção de eletrodutos ou invólucros, quer a instalação seja embutida, aparente ou enterrada no solo.
* A fim de facilitar a enfiação, usar talco como lubrificante.
* Não permitir emendas de condutores dentro dos eletrodutos; executá-las somente dentro das caixas de derivação, ligação ou passagem.
* O desencapamento dos fios para as emendas deve ser cuidadoso para não haver rompimento.
* Executar as emendas e derivações dos condutores de modo que assegurem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente; o isolamento das emendas e derivações deve ter características no mínimo equivalentes às dos condutores utilizados.
* Fazer as emendas de cabos de bitola igual ou superior a 16mm².
* Não instalar nenhum cabo ou condutor nu dentro de qualquer tipo de eletroduto, incluindo-se o condutor de aterramento.
Lembre-se:
... a vida útil dos fios e cabos elétricos é de 20 anos !Este dado, porém, depende das condições de instalação e uso.
... fios e cabos elétricos desencapados e emendas mal feitas, desperdiçam energia elétrica !
... um disjuntor antigo ou hiperdimencionado, pode não desarmar quando ocorrer um curto-circuito e você terá um principio de incêndio em sua residência !
* Não passar os condutores por dentro de dutos destinados a instalações não-elétricas (dutos de ventilação, exaustão, etc.).



* As curvas realizadas nos condutores e cabos não devem danificar a sua isolação.
* Cabos utilizados em instalações subterrâneas não devem sofrer esforços de tração ou torção que prejudiquem sua capa isolante.
* Nos casos de instalação de condutores ligados em paralelo, bem como instalações, emendas e derivações realizadas dentro de caixas, quadros, etc., observar as prescrições da norma NBR-5410.
* Nas ligações dos condutores a chaves, disjuntores e bases fusíveis, utilizar terminais apropriados.
* As ligações dos condutores às enfiações das luminárias, principalmente as de lâmpadas fluorescentes, projetores da quadra de esportes e luminárias externas, devem ser feitas por meio de conectores com isolação plástica.


-EDER SAMPIAO ELETRICISTA

ATENÇAO



Não mude a chave liga/desliga e verão/inverno com o chuveiro ligado. Dá choque ( feche a torneira antes )e pode ser fatal.
· Instale o fio terra corretamente, de acordo com a orientação do fabricante, é a segurança da sua familia.
· A fiação deve ser adequada (as bitolas "grossura do fio" recomendadas pelo fabricante, tem de ser seguidas), bem instalada e com boas conexões.
Fios derretidos, pequenos choques e cheiro de queimado indicam problemas que precisam ser corrigidos imediatamente.
· Nunca diminua o tamanho de resistências nem reaproveite resistências queimadas.
-EDER SAMPAIO ELETRICISTA.

MANUTENÇAO



Quais os principais problemas em instalações elétricas?
- Sobrecargas, que ocorrem sobretudo pela utilização de muitos aparelhos ligados na mesma tomada (como benjamins ou tês), pelo uso de aparelhos de potência muito elevada em redes elétricas que não estavam preparadas para isto e por improvisações (gambiarras ou gatos) executadas por pessoal não qualificado. Com o tempo, as sobrecargas podem gerar graves acidentes pessoais e, não raro, ocasionar incêndios.
- Falta de manutenção, já que as instalações elétricas residenciais também precisam de um check-up a cada 10 anos pelo menos.
- Extensão solta pelo piso, uma causa freqüente de acidentes, que deve ser eliminada e em seu lugar executada uma instalação definitiva.
- Improvisações e gambiarras , materiais e produtos de qualidade duvidosa, falta de profissionalismo, principalmente na contratação do famoso "faz-tudo".
- Ausência de dispositivos de proteção, como DR e aterramento.
- Dimensionamento insuficiente dos cabos.
-Dica Eder Sampaio, eletricista.

CERCA ELETRICA.



Cerca elétrica
Para eletrificar cercas, use um aparelho especial chamado eletrificador de cercas.
Compre equipamento de boa procedência e leia atentamente o manual de instruções. Consulte um eletricista habilitado e coloque placas de sinalização a cada 100 metros.
A instalação malfeita da cerca elétrica pode provocar a morte de pessoas e animais.

Atenção: nunca ligue a cerca diretamente na tomada. Qualquer acidente pode ser fatal !

Seccione (ou separe) e aterre as cercas da propriedade.
Se algum fio de luz cair sobre a cerca, o aterramento escoará a energia elétrica pelo fio terra e não pelo arame da cerca.

MINHA CORRENTE ESTA SENDO ROUBADA?




Teste de fuga de energia


As principais causas de "fuga de corrente" são: emendas de condutores malfeitas, condutores desencapados, mal dimensionados ou com isolação desgastadas pelo tempo. Pode ser provocada ainda por eletrodomésticos defeituosos.Para localizar esse defeito, basta proceder do seguinte modo:
Na instalação elétrica: Desligue todos os aparelhos das tomadas e apague as luzes.
Verifique se o disco do medidor continua girando. Se continuar e der uma volta em menos de quinze minutos, pode existir "fuga de corrente". No caso de "fuga de corrente", a causa pode ser defeito na instalação elétrica ou problema no medidor, pois os aparelhos devem estar todos desligados.
Verifique se o disco do medidor pára de funcionar. Então, o defeito é da instalação elétrica. Nesse caso, o melhor que você tem a fazer é consultar um eletricista de sua confiança. (EDER SAMPAIO)
No caso do medidor continuar funcionando, o defeito poderá ser do próprio medidor.
Depois de testar a instalação elétrica e o medidor, verificando que estão perfeitos, faça o mesmo com os seus eletrodomésticos:
Aparelhos eletrodomésticos:
Ligue novamente a chave geral (disjuntor ou fusível), mantenha todos os aparelhos desligados das tomadas e apague as luzes.

Ligue um aparelho por vez numa tomada, sem fazê-lo funcionar. O teste pode ser feito com a geladeira, o rádio-relógio, o videocassete ou qualquer outro aparelho automático que se liga sozinho e que deve ser desligado da tomada na hora do teste.
Verifique o disco do medidor de energia elétrica. Se ele começar a girar, está comprovado que o eletrodoméstico ou a tomada está com algum defeito. Conecte outro eletrodoméstico na mesma tomada, porém sem ligá-lo, e verifique novamente se o disco do medidor continua a girar.
Caso continue, o defeito está na tomada.
Há ainda a possibilidade de os dois aparelhos estarem com defeito. Para confirmar, teste-o em outra tomada.

TODO CUIDADO E POUCO.




Nos períodos chuvosos, aumenta a intensidade de acidentes com eletricidade, o que pode ser prevenidoPara quem aprendeu direitinho a lição na escola, sabe que a água é um excelente condutor de eletricidade. Por isso mesmo, em época de chuvas constantes, todos os cuidados devem ser tomados para que essa possível mistura seja evitada. Afinal, a conseqüência de um choque elétrico pode ser apenas um susto ou até mesmo a morte, dependendo da intensidade dessa corrente.De acordo com Tomaz Nunes Cavalcante Neto, mestre em Distribuição de Energia Elétrica e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), o choque elétrico é uma corrente que circula no corpo humano, como um circuito. Conforme detalhou, os problemas que podem ser ocasionados no corpo humano são, portanto, oriundos da intensidade da descarga elétrica, provocados no caminho que essa corrente traça.E, detalhe, o caminho a ser seguido muda conforme a parte do corpo que encostar na energia. “O contato do corpo com a energia elétrica pode acarretar problemas cardíacos, podendo gerar danos mais sérios ao coração; contração na língua(o que pode causar asfixia) etc. A eletricidade, quando em maior intensidade, pode causar carbonizações completas”, explica o professor.O que o choque pode causarSegundo o engenheiro eletricista Francisco Prado Montezuma, gerente de Operação Técnica da Companhia Energética do Ceará (Coelce), o choque elétrico “ocorre quando o homem se coloca entre duas fases (meio físico que leva a energia) ou entre a fase e a terra”. Dessa forma, aconselha o engenheiro eletricista, se a pessoa se encontrar numa situação onde estão envolvidos água e eletricidade, é melhor se afastar ligeirinho.Os choques elétricos podem ter várias conseqüências no corpo humano: contrações musculares, queimaduras, alteração do funcionamento do coração e dos pulmões, paralisia temporária do sistema nervoso, asfixia (a ausência de respiração), eletrólise (as alterações na composição do sangue), anoxia (a ausência de oxigênio no sistema respiratório), anoxemia (a falta de oxigênio no sangue) causada pela anoxia, fibrilação ventricular (o coração deixa de bombear o sangue) e a morte aparente (a perda dos sentidos causada por anoxia e anoxemia.Para garantir que a pessoa não sofra nada disso, é necessário que haja um bom isolamento, tanto nos fios como para a pessoa. Por conta disso, ambos alertam que os fios devem estar bem isolados e, ao mexer nos eletrodomésticos, todos devem estar calçados, com sapatos de borracha.Ao iniciar uma chuva com trovoada, o ideal seria que todos os eletrodomésticos fossem desligados. Por outro lado, indica-se que protetores sejam colocados nas tomadas, não se devem deixar fios aparentes e é preciso que se evite estar em lugares molhados, manuseando os eletrodomésticos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

PÁRA-RAIO COMO FUNCIONA?


SERA QUE REALMENTE É VERDADE?



O QUE EXISTE DE VERDADE NAS SUPERTIÇÕES? Muitas supertições e lendas existem sobre raios. Algumas tem fundamento e outras não.
Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar!Isto não é verdade. As estruturas elevadas, por exemplo, são atingidas várias vezes por raios.É perigoso segurar objetos metálicos durante as tempestades?Sim e não. Segurar objetos pequenos, como uma tesoura ou alicate, não provoca risco. Entretanto, carregar um objeto metálico, ou até mesmo um ancinho ou outra ferramenta metálica em um local descampado pode oferecer riscos.Devemos cobrir os espelhos durante as tempestades, pois eles atraem os raios?
Não, isto não é verdade. Até hoje não foi demonstrada nenhuma relação entre os espelhos e os raios.Andar com uma "pedra do raio" no bolso evita raios?Quando um raio atinge o solo, sua corrente aquece o solo e se for muito intensa poderá ocorrer a fusão de pequenas pedras, formando um pedregulho de aspecto estranho. Dizem que carregar uma destas pedras dá sorte e evita os raios. Evitar raios a pedra não evita, mas dar sorte, talvez sim!

PERICO NAS NUVENS



OS RAIOS SÃO PERIGOSOS? Sim. Os raios trazem uma série de riscos para as pessoas, animais, equipamentos e instalações.
Mesmo antes de um raio cair já existe perigo. Antes de cair um raio, as nuvens estão "carregadas de eletricidade" e, se por baixo da nuvem tivermos, por exemplo, uma cerca muito comprida, os fios da cerca também ficarão carregados com eletricidade. Se uma pessoa ou animal tocar na cerca irá tomar um choque elétrico, que em alguns casos poderá ser fatal. O choque elétrico ocorre quando uma corrente elétrica circula pelo corpo de uma pessoa ou animal. Dependendo da intensidade da corrente e do tempo em que a mesma circula pelo corpo, poderão ocorrer consequências diversas: formigamento, dor, contrações violentas, queimaduras e morte. Se um raio cair diretamente sobre uma pessoa ou animal, dificilmente haverá salvação.
Na maioria dos casos as pessoas não são atingidas diretamente. Quando um raio atinge uma cerca ou uma edificação provoca uma circulação de corrente pelas partes metálicas da instalação atingida. No caso da cerca, os arames conduzirão parte da corrente do raio e ficarão eletrificados. No caso de uma casa, os canos metálicos de água, os fios da instalação elétrica e as ferragens das lajes e colunas irão conduzir parte da corrente do raio e ficarão também "carregados de eletricidade". Uma pessoa ou animal que esteja em contato ou até mesmo perto destas partes metálicas poderá tomar um choque violento. Mesmo no caso de um raio cair sobre uma estrutura que não tenha matais, como por exemplo uma árvore, uma pessoa perto desta árvore poderá tomar um choque. Os valores das voltagens e correntes envolvidas no raio são tão grandes que ele faz a árvore se comportar como um condutor de eletricidade.
Os equipamentos elétricos e telefônicos sofrem muito com os raios. Estes equipamentos são projetados para trabalhar com uma "voltagem" especificada. Quando um raio cai perto ou sobre as redes telefônicas, redes elétricas e antenas, ele provoca o aparecimento de "voltagens" elevadas nos equipamentos, muito acima do valor para o qual eles foram projetados e geralmente ocorre sua queima.Os raios podem provocar danos mecânicos, como por exemplo derrubar árvores ou até mesmo arrancar tijolos e telhas de uma casa.Um dos grandes perigos que os raios criam são os incêndios. Muitos incêndios em florestas são provocados por raios. No caso de silos e depósitos de material inflamável, a queda de uma raio pode provocar consequências catastróficas.

RAIOS.


Alguns afirmam que foram os raios que, ao causar incêndios tiraram os primatas das árvores e mais tarde mostraram aos primeiros humanos a importância do fogo.
Desde a antiguidade os raios encantam e assombram a humanidade com seu aspecto ameaçador e ao mesmo tempo intrigante, que acabou por ser incorporado nos mitos e lendas como elemento de demonstração da existência de deuses poderosos como o grego Zeus, por exemplo.
Benjamin Franklin comprovou a hipótese da origem elétrica dos raios concebendo os pára-raios com a finalidade de proteger as edificações da ação dos raios.
Foi no século XVIII praticamente o início do estudo sistemático da eletricidade. Naquela época não se conhecia uma teoria que explicasse o fenômeno das tempestades e os raios que nelas se manifestavam.