segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Comum em todas as favelas, o “gato”, nome dado as ligações elétricas clandestinas, põe em risco todos os moradores que moram sob um grande emaranhado de fios, como pode muito bem ser observado na imagem abaixo, fotografada em favela de São Paulo.



A AES Eletropaulo realiza a regularização de 450 ligações elétricas clandestina (“gatos”) no Acampamento Florim, em Cajamar-Centro.

De acordo com o oficial eletricista, Cláudio Aparecido Pereira de Oliveira, da equipe que executa os trabalhos, o objetivo é prevenir acidentes com eletricidade. “Ligações feitas de forma irregular oferecem, principalmente, riscos de incêndio e já ocorreram acidentes em algumas cidades”, explica.

Arnaldo Rosa de Jesus, que mora há 4 anos no Florim, aprova a iniciativa. “Eu usava uma parte da energia regularizada e outra clandestina. O relógio antigo ficava distante da minha casa. Agora a situação foi acertada pela Eletropaulo”, conta.

Segundo o diretor de Administração, Roberto Vanderlei dos Santos, o prefeito Messias fechou acordo para que a distribuidora fornecesse os postes, as caixa de medição com relógio, disjuntor e toda fiação gratuitamente às famílias. Por lei, a responsabilidade destes componentes é do morador. O custo estimado deste padrão é R$ 400,00 por ligação. “Outros núcleos habitacionais do município também serão beneficiados com o projeto de regularização de energia elétrica da Eletropaulo”, revela o diretor.

PERIGO NA CONSTRUÇÃO

Como trabalhar em obras perto da Rede Elétrica






Eletricidade facilita seu trabalho. Mas todo cuidado é pouco. É na construção civil, reformas de prédios e serviços de reparo que acontece a maioria dos acidentes com eletricidade. As principais causas são: falta de atenção, manuseio inadequado das ferramentas e desconhecimento dos perigos.

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Fios e cabos partidos

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Você sabia?

A maior parte da rede elétrica é desencapada ou não isolada. Alguns cabos e fios tem uma capa que não oferece nenhuma proteção às pessoas. Serve apenas para protegê-los do sol, da chuva e outras intempéries.

Na parte mais alta dos postes, ficam as linhas de alta tensão, por onde passam 13.000 volts ou mais. Apenas 15 centímetros de aproximação destas linhas é o suficiente para causar uma descarga elétrica fortíssima, que pode provocar queimaduras graves, mutilações e até morte.

Como acontece:

A rede elétrica é projetada de modo a não oferecer riscos à população. Mas chuvas, ventos, galhos de árvores, colisão em postes e outros acidentes podem partir um cabo e deixá-lo pendurado ou caído no chão.

Cuidado: mesmo que falte luz nas casa próximas, não significa que o cabo caído esteja desenergizado.

O que você deve fazer:

Ø Não toque, nem se aproxime dos fios caídos e das pessoas ou objetos em contato com eles, como cercas metálicas, portões de ferro ou varais de roupa.

Ø Não tente ajudar a vítima sem estar preparado: o choque pode passar para você.

Ø Peça aos outros que se afastem.

Ø Ligue 196

Em caso de acidente

Se algum objeto entrar em contato com os fios da rede de energia, considere-o energizado.

O que fazer?

Ø Largue o objeto e fique longe dele. Não tente recuperá-lo.

Ø Mantenha todas as demais pessoas longe do local e em estado de alerta.

Ø Chame a Eletropaulo pelo telefone (0800 196196) ou então a empresa de energia de sua região para retirá-lo.

Ø Se houver vítima, ligue para o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

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Construção e Reforma de Prédios

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Sua instalação é segura?

Ø Faça a instalação adequada e na dimensão certa.

Ø Prefira os serviços de um profissional habilitado.

Ø Instale fio terra.

Fio Terra. O 3º ponto que salva.

Ter uma malha de aterramento eficiente e tomadas de 3 pontos em todas as instalações garantem mais segurança.

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Obras em lajes e acima do 2º pavimento

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Ø Ao construir lajes, preste atenção à rede elétrica, em volta de sua residência.

Ø Construções de 2º e 3º pavimentos têm mais perigo, porque ficam mais próximas da rede de alta tensão..

Ø Ao manusear vergalhões de ferro, arames, réguas de alumínio e outros materiais metálicos, tome cuidado para que nada toque nos fios da rede elétrica.

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Telhados, fachadas e painéis

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Ø Ao construir, ou reformar telhados, mantenha sempre uma distância segura da rede elétrica. Caso seu telhado esteja próximo delas, chame a Eletropaulo ou a empresa de energia de sua região, antes de iniciar os trabalhos.

Ø Ao manusear telhas galvanizadas, calhas e rufos, assegure-se de que não irão tocar nos fios e cabos da rede elétrica.

Ø Pintura de fachadas, trabalhos em andaimes, instalações de painéis e luminosos, mantenha distância segura da rede de eletricidade.

Ø Andaimes devem ser construídos a uma distância segura da rede de eletricidade.

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Antenas

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Ø Instale a antena a uma distância segura para que, em caso de queda, ela não toque nos fios da rede elétrica.

Ø Se ela cair em direção à rede, não tente segurar ou recuperar. Chame a Eletropaulo ou a empresa de energia de sua região.

Recomendações antes de construir

Ø Verifique se a obra não ficará próxima da rede. Se isso ocorrer, chame a Eletropaulo ou a empresa de energia de sua região.

Ø Se você já construiu e as janelas e sacadas ficaram muito próximas à rede, chame a Eletropaulo ou empresa de energia de sua região para afastar o circuito.

Atenção!

Somente pessoas autorizadas podem construir, operar ou fazer manutenção em circuitos e equipamentos elétricos.

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Construções e reformas perto das Linhas de Transmissão

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Você sabia?

A voltagem das linhas de transmissão varia de 88 mil a 600 mil volts. Construções próximas destes locais representam alto risco.

Tome cuidado!

Ø Antes de realizar qualquer trabalho, construção ou reforma próximo das linhas de transmissão, comunique sempre à Eletropaulo ou à empresa de energia de sua região.

Ø O terreno delimitado embaixo das linhas de transmissão é uma faixa de segurança onde nenhum tipo de construção é permitido.

Ø Não construa portas e janelas de frente para as linhas de transmissão.

Ø Aproximar qualquer tipo de objeto ou equipamento das linhas pode ser fatal.

Ø Queimar entulho ou lixo embaixo das linhas provoca acidentes gravíssimos e interrupções de energia em vários bairros.

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Termos Técnicos



Corrente Elétrica

É a quantidade de carga elétrica que atravessa um condutor ou circuito. Quanto maior a corrente, mais prejudicial é o choque por ela provocado. Unidade: Ampéres

Voltagem ou Tensão

É a medida da "pressão" ou força com que as cargas elétricas são impulsionadas em condutores ou circuito. Quanto maior a tensão, maior a corrente elétrica. Unidade: Volts

Sobrecarga

Ocorre quando um circuito, condutor ou aparelho é percorrido por uma corrente superior àquela para o qual foi dimensionado e pode suportar. Acarreta superaquecimento e possibilidade de incêndios.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

FOGO

NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

A grande necessidade, desde há muito comprovada, de ajudar o homem a agir com conhecimento e calma no combate ao incêndio levou o Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) a elaborar este manual. Longe de ser um compêndio complicado, o SESMT reuniu uma série de informações básicas sobre o conceito e a natureza do fogo, bem como os equipamentos e métodos necessários para combatê-lo em casos de emergência. Esperamos que, a curto prazo, este manual possa ser de grande ajuda para que o homem saiba como enfrentar um incêndio, tomando consciência das principais providências a serem tomadas tão logo o fogo se manifeste. O modo correto de extinguir o fogo significa a salvação de muitas vidas humanas. Leia atentamente as instruções e procure divulgá-las no seu ambiente de trabalho.

RESUMO:

CLASSE
SÍMBOLO
TIPO DE FOGOEXEMPLOS
EQUIPAMENTO A UTILIZAR
ÁGUA
PÓ QUÍMICO "BC"
CO2 (GÁS CARBÔNICO)
ESPUMA MECÂNICA
Materiais sólidos de fácil combustãoMadeira, papel, roupas, etc.
SIM
NÃO
NÃO
SIM
Líquidos inflamáveis e gasesGasolina, álcool, solventes, etc.
NÃO
SIM
SIM
SIM
Equipamentos elétricos energizadosComputador, aparelhos eletrodomésticos, motores, etc.
NÃO
SIM
SIM
NÃO

INTRODUÇÃO

O fogo é tanto útil como destruidor. Sob controle, presta grandes serviços, desde o simples fogão doméstico até as fundições, fornalhas e outras operações industriais. Descontrolado, isto é, quando chamamos de incêndio, causa prejuízos e as vezes grandes sinistros, envolvendo muitas vidas humanas. Devemos lembrar sempre que "o incêndio acontece onde a prevenção falha". O ideal é realizar um bom trabalho de prevenção de incêndio evitando-se assim o começo do fogo.A seguir descrevemos as principais causas de um incêndio:

Sobrecarga elétrica: evite ligar dois ou mais aparelhos numa só tomada, pois isto sobrecarrega o sistema elétrico, provocando superaquecimento dos fios com possibilidade de curto-circuito.

Fusíveis: quando um fusível queima seguidamente é porque há problema de instalação elétrica. Jamais reforce os fusíveis pois anularia sua função de segurança.

Equipamentos elétricos: desligue completamente os equipamentos elétricos de onde você trabalha no momento de encerrar o expediente ou de onde você mora, quando se ausentar por mais tempo do que o normal. Desligue-os, também, das tomadas.

Cigarros: um simples cigarro tem provocado grandes tragédias. Ao terminar de fumar apague completamente o que restou do cigarro. Não o deixe queimando no cinzeiro. Ao despejar cinzas e pontas de cigarro na lixeira verifique se não há resquícios de brasa.

Lixeiras: não deixe o lixo acumular, nem jogue na lixeira panos ou papéis impregnados de líquidos inflamáveis, pois tudo isto constitui grande perigo.

Líquidos inflamáveis: muito cuidado ao manusear álcool, solventes, removedores e líquidos inflamáveis em geral. Não os deixe perto de fogo. Cuidado com seu armazenamento.

Quando a prevenção falha e acontece o início do fogo, então temos que agir. A finalidade deste manual é ajudar a agir com conhecimento, calma e racionalidade, sempre que houver início de fogo. O homem tem de conhecer a natureza do fogo e os equipamentos necessários de que dispõe para combatê-lo enquanto pequeno.

CONCEITO DE FOGO

Fogo é um tipo de queima, de combustão. É uma reação química de oxidação exotérmica (com desprendimento de energia). Para que haja fogo são necessários três elementos essenciais: combustível, calor e comburente. A eliminação de qualquer um desses elementos apaga o fogo. Para entendermos melhor como se forma o fogo, vejamos o triângulo do fogo.

Combustível: é o que alimenta o fogo, facilita sua propagação e pode ser:

a) Líquido: álcool, éter, gasolina, etc.
b) Sólido: madeira, papel, tecido, etc.
c) Gasoso: butano, propano, etc.

Comburente: é o elemento ativador do fogo.

Calor: é uma forma de energia. Provoca o início do incêndio mantendo e incentivando a sua propagação.

CLASSES DE INCÊNDIO

Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis. somente com o conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se descobrir método para uma extinção rápida e segura.


Incêndios de classe A: são os incêndios em materiais sólidos de fácil combustão, com a propriedade de queimarem em superfície e profundidade, deixando resíduos (cinzas, brasas, etc.). Exemplos: tecido, madeira, papel, fibras, etc.

Nestes incêndios deve-se usar um agente extintor que tenha poder de penetração, eliminando o calor existente. Portanto é recomendável a água, ou outro agente que a contenha em quantidade.


Incêndios de classe B: são os incêndios que acontecem em materiais gasosos e líqüidos inflamáveis, produtos que se queimam somente na superfície e não deixam cinzas.

Exemplos: óleos, graxas, vernizes, gasolina, tintas, thinner, etc. O método de extinção do da classe B é por abafamento e os extintores mais indicados são os de espuma, pó químico seco (PQS) e gás carbônico (CO2).


Incêndios de classe C: são incêndios que ocorrem em materiais energizados, por onde passa corrente elétrica, como motores, geradores, transformadores, etc.

O método de extinção adequado para o da classe C deve ser por meio de um extintor que não conduza corrente elétrica como é o caso do pó químico seco (PQS) e do gás carbônico (CO2). É importante que não se utilizem qualquer extintor à base de água, pois a água é condutora de eletricidade, o que põe em risco de vida do operador do equipamento.

Os agentes extintores que atuam nestes materiais são agentes especiais, que isolam do ar o metal combustível, interrompendo a combustão.

Métodos de Extinção do Fogo

Métodos de extinção do fogo:

Resfriamento: quando se retira o calor. É um dos métodos mais eficientes de extinção de incêndio, ou seja, quando baixamos a temperatura do combustível até o ponto em que não existam mais condições de desprendimentos de gases ou vapores quentes. A água, largamente usada no combate a incêndios, é um dos mais eficientes agentes resfriantes.

Isolamento: quando se retira o material (combustível) que poderia ser atingido pelo fogo, evitando a sua propagação para outras áreas.

Abafamento: quando se retira o comburente (oxigênio), abaixando os níveis de oxigenação da combustão. O oxigênio é encontrado na atmosfera na proporção de 21%. Quando esta porcentagem é limitada ou reduzida a 8%, o fogo deixa de existir.

EXTINTORES DE INCÊNDIO

São aparelhos que contêm os agentes extintores de incêndios, ou seja, certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas, utilizadas na extinção de um incêndio. Eles podem ser aparelhos portáteis de utilização imediata (extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) ou dispositivos especiais (sprinklers e sistemas fixos de CO2).

Os extintores devem estar:
- visíveis (bem localizados);
- desobstruídos (livres de qualquer obstáculos que possa dificultar o acesso até eles);
- sinalizados (para melhor visualizá-los caso não estejam visíveis).

Extintores de incêndio portáteis: são os aparelhos de mais fácil e rápida utilização. Existem vários tipos. Vejamos os mais comuns:

a) extintor de água pressurizada: age por resfriamento. É indicado para incêndios da classe A, por penetrar nas profundidades do material, resfriando-o. Não pode ser utilizado em líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos. Tem a desvantagem, em alguns casos, de danificar o material que atinge. Neste extintor a água é acondicionada em cilindro metálico, o qual possui um gatilho para controle do jato, bem como um dispositivo para dirigi-lo e um manômetro que indica a pressão que se encontra o líquido no seu interior. Deve ser inspecionado a cada seis meses, inspeção que consiste em verificar a pressão indicada no manômetro.

Modo de usar:
1º - Leve sempre o extintor ao local do fogo.
2º - Coloque-se com o extintor a uma distância segura do local do fogo.
3º - Retire a trava de segurança, aperte a alavanca e empunhe a mangueira.
4º - Dirija o jato para a base das chamas. Caso queira estancar o jato basta soltar a alavanca

b) extintor de espuma: age tanto por resfriamento (sendo indicado para incêndios da classe A) quando for abafamento (sendo então indicado para incêndios da classe B). Não pode ser utilizado em incêndios da classe C, ou seja, em equipamentos energizados e tem a desvantagem de danificar o material que atinge. A espuma para combate a incêndio é um agregado de bolhas cheias de gás, geradas de soluções aquosas. Sua densidade é menor do que a dos líquidos inflamáveis e combustíveis. É utilizada principalmente, para formar uma capa flutuante de cobertura. Extingue o incêndio neste líquido, cobrindo e resfriando o combustível, de forma a interromper a evolução dos vapores e impedir o acesso do oxigênio.

Modo de usar:
1º - Leve o extintor até o local do fogo sem invertê-lo.
2º - Inverta o extintor somente quando chegar ao local do fogo, direcionando a válvula para a base das chamas.
3º - A espuma flutua na maioria dos combustíveis líquidos, por isso, quando se tratar de recipiente com líquido inflamável ou combustível, dirija o jato contra um anteparo. Assim, a espuma vai chocar-se contra ele, escorrer e flutuar sobre o líquido em chamas, abafando-o. O jato disparado só estanca quando esgotada a carga

c) extintor de pó químico seco: age por abafamento. Sua ação consiste na formação de uma nuvem sobre a superfície em chamas, reduzindo a porcentagem de oxigênio disponível. Pode ser utilizado nas três classes de incêndio, embora seja mais eficiente nas classes B e C. É corrosivo, danificando o material que atinge, não devendo ser empregado em aparelhos elétricos delicados (relés, filamentos, centrais telefônicas, computadores e outros). É tóxico, devendo ser evitado em canais fechados. Esse extintor pode ser de pressão injetada ou extintor de pó pressurizado internamente.

Modo de usar:
1º - Leve o extintor ao local do fogo.
2º - Se o extintor for do tipo pressurizado, retire o pino de segurança.
3º - Se for do tipo pressão injetada, desatarraxe a válvula da garrafa externa, segurando a mangueira com a válvula acionada, para evitar seu entupimento e um possível acidente.
4º - Aperte o gatilho e dirija o pó procurando cobrir o fogo, principalmente se for da classe B

d) Extintor de CO2: age por abafamento, expelindo CO2 , reduzindo a concentração de oxigênio do ar. O CO2 é mais pesado que o ar (por isso desce sobre as chamas). É inodoro, incolor e não conduz eletricidade. É especialmente indicado nos incêndios de classe C e B, podendo ainda ser usado na classe A com ação positiva. Tem a vantagem de nunca danificar o material que atinge, podendo ser empregado em aparelhos delicados (relês, filamentos, centrais telefônicas, computadores e outros) sem danificá-los. O extintor de CO2 não deve ser usado em materiais leves e soltos pois seu "sopro" poderá espalhar o material em chamas, facilitando a propagação das mesmas. Também não deve ser instalado em ambientes onde a temperatura possa atingir mais de 50ºC, pois sua válvula de segurança poderá romper-se, permitindo a saída de gás. Em recintos pequenos e fechados pode acontecer gás de CO2 reagir com o oxigênio e tornar o ambiente asfixiante.

Modo de usar:
1º - Retire o pino de segurança quebrando o arame do selo de lacre.
2º - Retire o esguicho (difusor) do seu suporte, empunhando-o com uma das mãos, na manopla.
3º - Com o extintor na posição, acione a válvula e com a outra mão dirija o jato para a base do fogo, movimentando o difusor

Obs.: as imagens dos extintores são ilustrativas. A etiquetagem, o formato e a cor utilizada pode variar de fabricante a fabricante.

Extintores de carreta: são extintores de grande volume. para facilitar o seu transporte, são montados sobre rodas, formando uma carreta. Devido ao seu porte, são operados por dois elementos. Como acontece com os extintores normais, os tipos mais comuns são:

a) Carga líquida - espuma , soda ácida e água pressurizada: sua capacidade é de 75 a 150 litros e seu jato tem alcance de 10 a 15 metros com duração de três minutos.

Modo de usar: Deve ser operado por duas pessoas. O elemento "A" abre o registro, enquanto o elemento "B" tira a mangueira. O elemento "A" deixa a carreta e o elemento "B" ataca o fogo.

b) Gás Carbônico - CO2: consiste em um extintor comum de CO2 de porte maior, com grande extensão de mangueira.

Modo de usar: Deve ser operado por duas pessoas. O elemento "A" controla o registro enquanto o elemento "B" coloca a mangueira na posição para atacar o fogo.

c) Pó químico seco (PQS): é um extintor de pó em escala maior, com a diferença de possuir mangueira mais extensa e válvula redutora de pressão. É fabricado em modelos para diferentes capacidades. Seu jato chega a alcançar 10 metros.

Modo de usar: Deve ser operado por duas pessoas. O elemento "A" abre o registro da garrafa, enquanto o elemento "B" posiciona a mangueira e ataca. Observação: Na colocação das carretas deve-se sempre observar o livre acesso a qualquer ponto do local de sua instalação.

OUTROS DISPOSITIVOS DE COMBATE A INCÊNDIO:

Hidrantes: são dispositivos existentes em redes hidráulicas, que facilitam o combate ao fogo. O sistema de hidrantes é composto de um reservatório que pode ser elevado ao subterrâneo, de um conjunto de canalização, de mangueiras, esguichos, registro, engate de mangueira e abrigo.

Modo de usar:
1º - Localize a mangueira
2º - Desenrole-a
3º - Conecte a mangueira ao hidrante
4º - Estique totalmente a mangueira
5º - Combata as chamas, dirigindo o jato à base do fogo

Dispositivos especiais (Sprinklers): são também conhecidos como "chuveiros Sprinklers". Esse sistema consiste na distribuição de encanamentos ligados a um encanamento central, do qual saem ramificações de tubos cujos diâmetros diminuem à medida que se afastam da linha principal. Nessas ramificações são instalados bicos, peças dotadas de dispositivo sensível à elevação de temperatura e destinadas a espargir água sobre a área incendiada, quando acionadas pelo aumento da temperatura ambiente.

PROCEDIMENTOS

Como proceder em caso de emergência

Tão cedo o fogo se manifeste, as seguintes providências devem ser tomadas:

Mantenha a calma. Ande, não corra.
Desligue inicialmente o sistema elétrico (sempre que possível)
Retire os ocupantes do local atingido.
Desça sempre pelas escadas.
Nunca use elevadores.
Inicie imediatamente o combate ao princípio do incêndio, se você tem os conhecimentos básicos para tal.
Em caso de incêndio avise imediatamente o Corpo de Bombeiros (telefone 193)

RISCOS

Riscos em Eletricidade


choque

O choque elétrico é a reação do organismo à passagem da corrente elétrica. Eletricidade, por sua vez é o fluxo de elétrons de um átomo, através de um condutor, que vem a ser qualquer material que deixe a corrente elétrica passar facilmente (cobre, alumínio, água, etc.). Por outro lado,isolante é o material que não permite que a eletricidade passe através dele: vidro, plástico, borracha, etc.

Os riscos de acidentes dos empregados que trabalham com eletricidade, em qualquer das etapas de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, constam da Norma Regulamentadora Instalações e Serviços em Eletricidade - NR10 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Noções de PRIMEIROS SOCORROS .

Pode-se dizer que o progresso, no campo, está sempre associado à energia elétrica, que pode ser usada na casa (lâmpadas, geladeira, TV, chuveiro, etc.), no galpão (ordenhadeira mecânica, incubadora, picadeira, etc.), na conservação e transformação de alimentos (resfriadora de leite, estufa, freezer, etc.), no acionamento de máquinas e motores (para bombear água, na irrigação por aspersão, etc.) e em várias outras aplicações.

As fontes de eletricidade, na zona rural, se manifestam através dos seguintes equipamentos ou fenômenos:

  • descargas atmosféricas (raios)
  • ferramentas elétricas manuais
  • peixe-elétrico (o Poraquê da Amazônia)
  • atrito (eletricidade estática)
  • cerca elétrica (para animais)
  • fios energizados (de postes ou no lar)
  • baterias (alimentadas por cataventos)
  • painéis fotovoltáicos (energia solar)
  • turbinas (energia hidráulica)
  • motores estacionários (geradores) e
  • motores elétricos
cerca elétrica

A energia elétrica, apesar de útil, é muito perigosa e pode provocar graves acidentes, tais como: queimaduras (até de terceiro grau), coagulação do sangue, lesão nos nervos, contração muscular e uma reação nervosa de estremecimento (a sensação de choque) que pode ser perigosa, se ela provocar a queda do indivíduo (de uma escada, árvore, muro, etc.) ou o seu contato com equipamentos perigosos. A imagem ao lado, é de uma cerca elétrica.



ACIDENTE




Riscos de acidentes

As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro (4) naturezas:

1 - eletrocução (fatal)
2 - choque elétrico
3 - queimaduras e
4 - quedas provocadas pelo choque

eletrocussão

Eletrocução é a morte provocada pela exposição do corpo à uma dose letal de energia elétrica. Os raios e os fios de alta tensão (voltagem superior a 600 volts), costumam provocar esse tipo de acidente. Também pode ocorrer a eletrocução com baixa voltragem (V<600>

choque elétrico

Choque elétrico. O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o dedo indicador de uma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor. O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA. Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A.

queimaduras

Queimaduras. A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms. A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numéricos: os 2 primeiros casos, referem-se à baixa voltagem (corrente de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem:

a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)
b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco)
c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).

Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde ela sai) e a duração do choque, são os responsáveis pela extensão e gravidade das lesões.

quedas

Quedas de altura. Os acidentes com eletricidade ocorrem de várias maneiras. Os riscos resultam de danos causados aos isolantes dos fios elétricos devido a roedores, envelhecimento, fiação imprópria, diâmetro ou material do fio inadequados, corrosão dos contatos, rompimento da linha por queda de galhos, falta de aterramento do equipamento elétrico, etc. As benfeitorias agrícolas estão sujeitas à poeira, umidade e ambientes corrosivos, tornando-as especialmente problemáticas ao uso da eletricidade.

transformador

Durante o Terceiro Encontro Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico - ENASSE, realizado recentemente no Rio de Janeiro, foi divulgado que cerca de 2% das 3.091 mortes por causas laborais no Brasil em 2.000, tiveram origem nas companhias energéticas. Quedas e energização acidental das redes foram citados como os maiores riscos nas concessionárias de energia: um erro pode custar choque de 3.000 a 6.000 volts, ou uma eletrocussão em um transformador (como os da foto).

Prevenção de acidentes

Há vários tipos de proteção e de providências que podem ser usados para se evitar o choque elétrico:

  • fusíveis e disjuntores
  • aterramentos
  • materiais isolantes e
  • uso de EPI
  • CONTRATA ES ELETRICA

Outras recomendações:

  1. Plugue e use os dispositivos elétricos de segurança disponíveis como, por exemplo, a tomada de 3 pinos.
  2. Considere todo fio elétrico como "positivo", ou seja, passível de provocar um choque mortal.
  3. Cheque o estado de todos os fios e dispositivos elétricos; conserte-os ou substitua-os, se necessário. Aprenda como dimensionar o fio elétrico.
  4. Certifique-se de que a corrente está desligada, antes de operar uma ferramenta elétrica.
  5. Se um circúito elétrico em carga tiver de ser reparado, chame um eletricista qualificado para fazê-lo.
  6. Use ferramentas "isoladas", que fornecem uma barreira adicional entre você e a corrente elétrica.
  7. Use os fios recomendados para o tipo de serviço elétrico a que ele vai servir.
  8. Não sobrecarregue uma única tomada com vários aparelhos elétricos, usando, por exemplo, o "benjamin".
  9. Cuidado ao substituir a resistência queimada do seu chuveiro, pois o ambiente molhado aumenta o choque.

ELETRICIDADE O QUE É?

Alguns Conceitos de Eletricidade


produção de energia

1. Força eletromagnética induzida. O dispositivo ao lado gera energia elétrica capaz de acender a pequena lâmpada mostrada na extremidade esquerda. A peça em U que contém fios condutores nela enrolados é um ímã, que origina uma força eletromagnética (f.e.m.) induzida. É fato comprovado experimentalmente que, quanto maior a intensidade do campo de forças e maior a velocidade com que as linhas de indução são cortadas pelo condutor (número de voltas do fio no ímã), tanto maior será a f.e.m. induzida. Neste princípio simples se baseia a produção da energia elétrica em larga escala, que ilumina cidades e movimenta a vida moderna.

produção de energia

2. Energia é a capacidade de um sistema de realizar um trabalho. Existem várias formas de energia: potencial, mecânica, química, eletromagnética, calorífica e elétrica, entre outras. Essas energias podem ser transformadas umas nas outras. Assim, p.ex., a energia potencial da água represada numa barragem, pode se transformar em energia elétrica, pela passagem da mesma por turbinas e geradores. A energia elétrica (ou eletricidade) diz respeito aos fenômenos em que estão envolvidas cargas elétricas. A figura acima é de um motor elétrico, de muita utilidade para abastecer as caixas d´água elevadas, movimentar polias, serras ou esmeril na indústria, acionar aspersores na irrigação das culturas e milhares de outros usos.

geração de energia

3. Geração de energia elétrica é, justamente, a transformação de algum tipo de energia em eletricidade. A energia elétrica pode ser gerada de fontes de energianão-renováveis (combustíveis fósseis e nucleares) e de fontes renováveis (força da água, dos ventos, sol e biomassa) de energia. No Brasil, onde é grande o número de rios, a opção hidráulica é a mais utilizada e apenas uma pequena parte é gerada a partir de combustíveis fósseis, em usinas termelétricas. Em Angra dos Reis - RJ temos as Usinas Nucleares Angra I e II e, ultimamente, começam a funcionar Usinas movidas à gás natural (de petróleo) e até do lixo. A imagem acima é da turbina hidráulica de uma pequena central hidrelétrica - PCH, muito indicada para o aproveitamento energético de quedas (ou pequenas barragens) nos córregos.

torre de transmissão

4. Transmissão de energia é a forma de conduzir a eletricidade, através de fios e cabos, de um local para outro. Após ser gerada, a energia elétrica é conduzida por cabos até a subestação abaixadora, por meio de transformadores. Daí, ela percorre as linhas de distribuição, que podem ser subterrâneas ou aéreas (caso mais comum), até a subestação elevadora, onde outros transformadores elevam o valor da tensão elétrica (voltagem). Assim, nesse nível de tensão, a eletricidade pode percorrer longas distâncias pelas linhas de transmissão, sustentadas por torres, até chegar às proximidades de onde será consumida: as residências (cidades), fábricas, fazendas, comércio, etc.

relógio de luz

5. Consumo de eletricidade pelo cidadão comum e outros usuários. A energia elétrica fornece iluminação, movimenta máquinas e equipamentos, controla a temperatura ambiente (produzindo calor ou frio), agiliza as comunicações, etc. Dela dependem a nossa produção, locomoção, eficiência, segurança, conforto, lazer (rádio, TV, etc.) e vários outros fatores associados à qualidade de vida. O consumo de energia elétrica depende da potência do aparelho utilizado e do tempo de uso. Os aparelhos elétricos possuem diferentes potências, consumindo mais ou menos energia. Essa potência é expressa em watts (w) e deverá constar da placa de identificação no próprio aparelho. É o medidor de energia elétrica (relógio de luz, veja acima) que registra o consumo de eletricidade.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

ATENÇÃO--PARE--RISCO







Você que gosta de aproveitar tudo de bom que a energia elétrica pode oferecer, fique ligado nestas dicas da Semana Nacional Segurança com Energia Elétrica:
Entre as principais dicas da campanha destacam-se:
Risco: instalar antena perto da rede elétrica é perigoso. Só instale ou conserte antenas longe da rede elétrica e quando o tempo estiver bom. Em caso de queda da antena, não tente segurá-la ou recuperá-la. Para evitar acidentes, consulte um profissional qualificado.
Perigo: empinar pipa perto da rede elétrica é perigoso. O que é para ser apenas uma brincadeira pode se transformar num grave acidente. Soltar pipa exige cuidados especiais e deve ser feito longe de postes e fios de energia.
Atenção: construir ou reformar perto da rede elétrica é perigoso. Vergalhões, barras de ferro, arames e outros materiais devem estar sempre afastados da rede elétrica na hora de construir e reformar.Para evitar acidentes, consulte sempre um profissional capacitado. Não construa ou reforme perto da rede elétrica. Todo cuidado é pouco.
Pare: furtar energia é ilegal e dá cadeia. Faça sua parte e denuncie todos os tipos de ligação clandestina para a distribuidora de sua região.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte




Instalar antena perto da rede elétrica é perigoso
Quando for instalar antenas de rádio ou de televisão, tome cuidados redobrados.
Normalmente elas são feitas de materiais condutores de eletricidade e você pode sofrer um acidente. Em caso de dúvidas, procure um profissional capacitado.



Dicas importantes
Só instale ou conserte antenas se o tempo estiver bom.
Instale as antenas longe dos fios da rede elétrica.
Calcule uma distância segura para que, em caso de queda, ela não toque nos fios da rede elétrica.
Se a antena cair em direção à rede, não tente segurá-la ou recuperá-la.
Para evitar acidentes, consulte um profissional qualificado.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte



Empinar pipa perto da rede elétrica é perigoso
O que é para ser apenas uma brincadeira pode se transformar num grave acidente.
Soltar pipa exige cuidados especiais e deve se fazer longe de postes e fios de energia


Dicas importantes


Soltar pipa apenas em lugares afastados da rede elétrica.
Nunca use fios metálicos e não passe cerol na linha da pipa.
Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, não tente soltá-la de jeito nenhum
Oriente seus filhos e garanta uma brincadeira segura.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte




Construir ou reformar perto da rede elétrica é perigoso
Não construa ou reforme perto da rede elétrica. Todo cuidado é pouco.
A falta de atenção e o manuseio incorreto de ferramentas podem causar acidentes graves. Em caso de dúvidas, procure um profissional capacitado.



Dicas importantes
Vergalhões, barras de ferro, arames e outros materiais devem estar sempre afastados da rede elétrica.
Na hora de construir ou reformar, fique longe da rede elétrica.
Para evitar acidentes, consulte sempre um profissional capacitado.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte



Furtar energia é perigoso e ilegal
Ligação clandestina provoca acidentes graves, além de ser crime e dar cadeia.
Eletrodomésticos danificados, incêndios e até mortes são consequências das ligações clandestinas. Uma prática que prejudica até quem não tem nada a ver com a história.




Dicas importantes


Furtar energia é ilegal e dá cadeia.
Nunca suba em postes da rede elétrica.
Mantenha distância dos fios partidos ou caídos.
Faça a sua parte e denuncie todos os tipos de ligações clandestinas para a distribuidora de sua região.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte



Usar máquinas agrícolas próximo à rede elétrica é perigoso
Se você for usar máquinas agrícolas próximo a rede elétrica, esteja sempre atento para evitar acidentes.
Não deixe a vegetação chegar perto dos fios e postes de energia elétrica, nem faça queimadas próximo aos cabos de energia elétrica.




Dicas importantes


Nunca use máquinas agrícolas próximo a rede elé.
Não deixe a vegetação chegar perto dos fios e postes.
Não faça queimadas próximo aos cabos de energia elétrica.
Esteja sempre atento para evitar acidentes
Pronto, seguindo essas dicas de segurança, você poderá aproveitar tudo de bom que a energia elétrica pode oferecer. Conte para os seus parentes, vizinhos e amigos.
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ES ELETRICA avisa, mas você precisa fazer a sua parte